Mesmo com a Mercedes passando por uma reformulação na parte técnica, o britânico deixa a porta aberta para uma possível mudança em 2025.
Lewis Hamilton está prestes a se transferir para a Ferrari em 2025, ocupando o lugar de Carlos Sainz, mesmo depois de ter concordado com uma renovação de contrato no ano passado para permanecer na Mercedes, o que está causando alvoroço no mundo da Fórmula 1.
Hamilton tem sido associado a uma possível mudança para Maranello em várias ocasiões, e os boatos parecem se intensificar sempre que o piloto está envolvido em negociações de um novo contrato com a Mercedes.
Dessa vez, os rumores de que Hamilton se juntará à Scuderia parecem mais consistentes, considerando o momento atual.
Recentemente, a Ferrari renovou o contrato de Charles Leclerc por “mais algumas temporadas”. E parece que Hamilton tem a documentação necessária para permanecer na Mercedes nas temporadas de 2024 e 2025, após sua última renovação. Contudo, o que inicialmente foi pensado como um contrato de dois anos pode, na verdade, ser um acordo 1 + 1, com cláusulas permitindo uma possível saída ao final da primeira parte, ou seja, no final da próxima temporada.
Ter a opção de sair mais cedo não garantiria automaticamente uma transferência para a Ferrari. Isso daria a Hamilton a escolha de se aposentar antes do planejado ou, pelo menos, a possibilidade de se desvincular da Mercedes.
Apesar de Hamilton pilotar para as Flechas de Prata desde 2013, conquistando seis títulos de pilotos e oito de construtores junto à equipe, a revisão das regras de aerodinâmica para 2022 fez com que a equipe enfrentasse desafios.
Na tentativa de recuperar sua antiga glória e competir com a Red Bull, o diretor técnico James Allison reassumiu seu papel prático. Ele também assinou um novo contrato nas últimas semanas.
No entanto, dada a dificuldade da Mercedes em se adaptar às novas regras com sua arquitetura sidepod, e após persistir com o mesmo conceito em 2023, o lançamento do W15 neste mês marca uma grande reformulação de design. Se as mudanças não resultarem em uma melhora significativa no desempenho da equipe, isso reduzirá os riscos para Hamilton caso ele queira seguir um novo caminho.
Com Hamilton recentemente comemorando seu 39º aniversário, o tempo está se esgotando se ele quiser realizar o sonho de um piloto de F1 mudando-se para a Ferrari, mesmo que a equipe italiana não esteja necessariamente em melhor posição para oferecer a ele o recorde de oito títulos mundiais. Se ele considerar que a Red Bull está muito à frente para ser alcançada por qualquer concorrente no futuro imediato, então o apelo emocional pode ser motivo suficiente para a mudança.
Certamente, Elkann nunca escondeu sua admiração por Hamilton. Conseguir essa assinatura seria um grande feito para ele e para a Ferrari, aumentando ainda mais o apelo da equipe. Isso, por sua vez, ajudaria o chefe da equipe, Fred Vasseur, em sua constante campanha para reforçar o esgotado departamento técnico.
A situação contratual do atual piloto da Ferrari, Carlos Sainz, também se alinharia com uma possível transferência de Hamilton para a equipe italiana. O contrato do espanhol termina no final desta temporada, e ele deixou claro que, idealmente, deseja que seu futuro seja decidido antes do início da nova temporada. Esse é um luxo que agora foi concedido a Leclerc, mas não a Sainz.
As negociações têm se arrastado. Sainz, que teve um bom desempenho contra Leclerc em suas três temporadas como companheiro de equipe, parecia estar em uma boa posição para negociar um salário mais alto e um contrato preferencial de dois anos. Acredita-se que o piloto que busca essas condições mais vantajosas seja o motivo dos atrasos no anúncio do contrato. No entanto, a alternativa seria que a Ferrari já estivesse de olho em outra opção sensacional.