• O Boca continua a somar seis títulos, perdendo a 13.ª final a que chega, tendo vencido pela última vez em 2007 – saiu derrotado, depois, nos jogos decisivos de 2012 e 2018.

O Fluminense venceu a Copa Libertadores da América, derrotando o Boca Juniors por 2 a 1 na final após a prorrogação e conquistando o troféu pela primeira vez.

A vitória do clube carioca confirma o domínio brasileiro na competição: as últimas cinco edições da competição foram vencidas por equipes do Brasileirão. O River Plate de Marcelo Gallardo foi o último time não brasileiro a vencer a maior competição da América do Sul.

Em um Maracanã lotado principalmente por torcedores do Fluminense, o tricolor das Laranjeiras se sentiu em casa, pois estava jogando em seu próprio estádio, diante de uma grande torcida.

O Boca Juniors, que havia chegado à final por ter vencido todas as eliminatórias nos pênaltis (oitavas de final, quartas de final e semifinais), buscava sua sétima vitória na competição.

Aos 36 minutos do primeiro tempo, o argentino German Cano abriu o placar com um passe de Keno. Um chute certeiro do atacante de 35 anos, que marcou seu 13º gol nesta edição da Libertadores.

O Boca Juniores empatou no segundo tempo, aos 72 minutos, com um chute de fora da área do lateral-esquerdo Luis Advíncula, ex-jogador do Vitória de Setúbal.

John Kennedy, que o técnico Fernando Diniz colocou em campo aos 80 minutos no lugar de Ganso, fez o 2 a 1 aos 99 minutos com um chute fantástico de fora da área, com assistência de German Cano. O atacante foi comemorar com a torcida e acabou recebendo o segundo amarelo. Ele foi expulso com um duplo amarelo e deixou sua equipe com um a menos.

Depois, foi tudo o que o Boca Juniores pôde fazer até o apito final.

Se o “Flu” chegou ao seu primeiro título em sua segunda final, depois de perder em 2008, o Boca chegou a seis títulos, perdendo sua 13ª final, tendo vencido pela última vez em 2007 – foi então derrotado nos jogos decisivos de 2012 e 2018.